Caixa-escolar cobrado aos alunos por escolas públicas continua proibido, enfatiza promotor em reunião com diretores
0000-00-00 00:00:00Nesta sexta-feira dia 18-11, o ministério público convocou três colégios públicos sendo eles: José Narciso e Baurélio Mangabeira do Estado e do município o colégio Irmã Ângela, para se explicarem sobre as insistentes cobranças da caixa escolar. A diretora do colégio José Narciso, explicou que somente foi cobrado o mês de outubro porque a notificação do ministério público só chegou depois que já tinha sido feito a referida cobrança, a diretora do colégio Baurélio Mangabeira também explicou que não faz cobrança, os pais dos alunos estavam contribuindo de forma voluntária. Mesmo assim o promotor foi enfático, e não aceita de forma alguma esse tipo de procedimento nas escolas. Já no colégio Irmã Ângela, o ministério público, na pessoa do Dr. Nivaldo, disse que foi procurado por uma mãe de um aluno do colégio denunciando, que foi discriminado quando todos os alunos, da classe, faziam as suas provas - só seu o filho teve que copiar, do quadro, todas as questões. A diretora negou a afirmativa desconhecendo tal atitude e que nenhuma professora tem a permissão da gestão para tal prática.
As diretoras dos colégios aproveitaram a ocasião para denunciar que está difícil trabalhar nessas condições porque além de constantes ameaças de pais e alunos que sempre se acham no direito de fazerem o que quer na escola, até mesmo faltar com respeito aos profissionais e, ainda em qualquer situação, ameaçam a denunciar ao promotor (Dr. Nivaldo). O chefe do ministério público disse que em função disso quer trabalhar em parceria com as escolas e que qualquer aluno ou pais que ultrapassarem os limites da lei que as gestoras dos colégios não deixem de denunciar, pois, o ministério público está ali para defender o direito de qualquer um, não só o direito dos alunos mas, também das escolas; falou que qualquer escola pode fazer reuniões com pais e alunos que ele estará pronto para participar se for o caso. Disse ainda, que as escolas têm outros meios de buscar essas pequenas verbas para comprar papeis para as provas desses alunos e que assim o façam.
Fonte (texto e foto):vejapiripri