Comunidade Furnas não aceita imposição da prefeitura sobre abastecimento de água
0000-00-00 00:00:00Na última quinta-feira (17), a Associação de Moradores da Comunidade Furnas realizou reunião com o prefeito de Piripiri, Luiz Menezes. Na pauta da reunião reivindicações que dizem respeito ao abastecimento de água da comunidade, entre outros tópicos. Hoje, o sistema de abastecimento de água da comunidade é feito por meio de uma concessão à associação de moradores até o ano de 2015, mas que, por sugestão do prefeito municipal, o serviço deveria ser transferido para a Prefeitura de Piripiri.
O senhor João Gomes, presidente da associação de moradores de furnas, disse que a reunião foi requerida principalmente porque já há algum tempo a comunidade solicitou da prefeitura 600 metros de canos mais grossos para a ampliação da rede de abastecimento. Entretanto, durante a reunião o prefeito sugeriu que a administração do sistema de abastecimento fosse transferida para a prefeitura e, assim, três pessoas passariam a ser encarregadas de gerir o sistema. A proposta não foi aceita pela comunidade e reunião terminou sem resolução, com muito bate-boca entre os presentes. “Esse trabalho estamos fazendo há muito tempo. Pedimos à prefeitura e nunca recebemos resposta a respeito da ampliação. Não podemos ficar sofrendo sem definição”, disse João Gomes.
De acordo com o senhor Elias Macêdo, morador da comunidade, a reunião que serviria para resolução de problemas, terminou sem resolução. “Não foi resolvido nada. Não precisa o prefeito se meter na questão da água que está bem administrada. Ele precisa se preocupar com as estradas e não embargar obras como tem feito”, sentenciou Elias Macêdo.
Na reunião, de acordo com Bartolomeu, coordenador da FAMCC, os moradores também estão preocupados porque o prefeito Luiz Menezes disse que as obras de saneamento que foram iniciadas na comunidade não serão concluídas. “Ele alegou que a emenda do valor de R$ 500 mil não será suficiente para concluir os trabalhos”, disse Bartolomeu. Para o coordenador da FAMCC, a decisão é uma retaliação a negativa da comunidade em não querer que a prefeitura assuma o comando do sistema de abastecimento de água. “A comunidade precisa de uma resolução para poder tomar suas providências”, concluiu Bartolomeu.
Assessoria