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Piauí tem maior queda de analfabetismo no Brasil

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O número de pessoas acima de 15 anos consideradas analfabetas no Piauí caiu 4,60% entre 2009 e 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na última sexta, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge).

Em 2009, a taxa de analfabetismo nessa faixa etária chegava a 23,4%. O índice caiu para 18,8% em 2012. A redução de 4,60% supera em 1,60% a segunda maior queda – 3% - registrada na Paraíba. No Nordeste, a redução no mesmo período foi de 1,4%. No Brasil, o recuo global foi de 1,03%. A taxa de analfabetos no Piauí está abaixo de estados da região como Maranhão (20,8%) e Alagoas (21,8%). Em 2011, 19,3% das pessoas acima de 15 anos eram analfabetas no Piauí.

A taxa de analfabetismo na região Nordeste – de 17,4% - registrou 0,5 ponto percentual acima da taxa de 2011 (16,9%), variação que não é estatisticamente significativa sendo considerada a abrangência de toda região, segundo o Ibge.

Frente a 2004 (22,5%), a taxa caiu 5,1 pontos percentuais no Nordeste. Ainda assim, a região concentrava, em 2012, 54% dos analfabetos nessa faixa etária, um contingente que somava 7,1 milhões de pessoas.

No Brasil, a taxa foi estimada em 8,7% em 2012, frente a 8,6% em 2011 e 11,5% em 2004. Em 2012, havia no país 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais de idade. A taxa de analfabetismo tem sido maior nos grupos de idades mais elevadas em todas as grandes regiões. A taxa para pessoas entre 15 e 19 anos era de 1,2% em 2012, enquanto para aqueles com 60 anos ou mais estava em 24,4%.

Em 2012, 98,9% dos jovens piauienses entre 6 e 14 anos frequentavam a escola, percentual semelhante - 98,2% - ao alcançado em 2009. A alta mais expressiva na taxa de escolarização aconteceu na faixa etária entre 15 e 17 anos de idade no Piauí. Em 2012, 85,2% dos jovens nessa idade estava em sala de aula, percentual que era 3,6% menor - 81,6% - em 2009.

No Brasil, dentre a população com 25 anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9% entre 2011 e 2012. Já a proporção daqueles que possuíam nível fundamental incompleto ou equivalente aumentou de 31,5% para 33,5% no mesmo período. O percentual de pessoas com nível superior completo passou de 11,4% para 12,0%, um aumento de 6,5% (867 mil pessoas a mais), totalizando 14,2 milhões de pessoas.

Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais, houve aumento de 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em 2012. Aproximadamente 60,9 milhões de pessoas possuíam pelo menos 11 anos de estudo. Na região Nordeste, o percentual de pessoas com 11 anos ou mais de estudo era de 28,0% em 2012, maior que os 27,2% de 2011, enquanto na região Sudeste a proporção era de 41,8% em 2012 e de 40,4% em 2011.

Em 2012, 98,2% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam a escola (taxa de escolarização), mesmo percentual observado em 2011. Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização em 2012 era de 84,2%, superior à de 2011 (83,7%). Na faixa de 18 a 24 anos, o percentual situava-se em 29,4%.

Fonte: Meio Norte