PUBLICIDADE
 
     

Chrisfapi: Acadêmicos de enfermagem abordam a Violência Doméstica em trabalho da faculdade

Imagem

Alunos do V bloco de Enfermagem da Faculdade Chrisfapi, sob a orientação da enfermeira e professora Mara Viana, realizaram em sala de aula um trabalho voltado para tratar a violência doméstica. Os alunos confeccionaram cartazes e argumentaram sobre o tema, com informações pesquisadas e com experiências de casos do dia-a-dia. Segundo Mara Viana, o projeto tem o propósito de preparar o aluno para que futuramente possa ser um colaborador no sentido de diminuir a quantidade de casos de violência doméstica.

“Esse projeto tem a intenção de que os alunos enquanto futuros profissionais possam trabalhar a questão de denunciar o momento da violência, principalmente porque eles irão trabalhar diretamente com o público, seja no serviço de urgência, seja no serviço de atenção à saúde. Geralmente pessoas que procuram muito o serviço de saúde são pessoas que necessitam de ajuda, que possivelmente sejam violentadas. A denúncia é importante para que essa pessoa, o agressor, possa pagar pelos seus atos”, disse.

A aluna Luana de Oliveira, 20 anos, trata o tema como um absurdo, um desrespeito muitas vezes vindo do histórico ditado que diz que a mulher é o sexo frágil. “Como estudante da área da saúde e como mulher, vejo essa questão da violência doméstica como um absurdo, um desrespeito, porque a mulher em muitos aspectos é vista na sociedade como o sexo frágil e por ela ser considerada desta forma, injustamente, é claro, muitos homens se aproveitam dessa situação para violentá-las, para praticar a violência doméstica, espancando, abusando sexualmente e também praticando a violência psicológica, que é quando o homem procura humilhar a mulher”, comenta.

O aluno Jhonison Monteiro, 26 anos, ver a questão como um problema de saúde pública que traz danos irreparáveis à vítima e a sua família. “A violência doméstica hoje em dia é um dos problemas que preocupam muito a sociedade, em que o agressor agride sua vítima tanto de forma verbal como de forma física, restando em danos muitas vezes irreparáveis não em só para ela (a vítima), como também para sua família. Vejo a violência doméstica como um fato relevante a ser tratado quando nos referimos à saúde pública no Brasil, sendo até um caso de notificação compulsória pelos profissionais de saúde. Como profissional, que pretendo ser, é um dever saber que a saúde não é só se restringe à ausência de doença, e sim, um estado de bem estar físico, mental e social”, diz.

Já a aluna Hérida Maria Santos A. Pereira, 20 anos, considera a violência doméstica como a pior entre todas praticadas. “Vejo a violência doméstica como a pior entre os tipos de violência que se possam praticar, pois ela acontece no âmbito de casa, onde era para ser sentir protegido ao lado de seus familiares, então não tem como se proteger, tendo praticamente a obrigação de conviver com aquela violência. Como futuro profissional, além de cuidar do estado físico da vítima, poderei aconselhar e ajudar essa pessoa, incentivando a realização da denúncia. Infelizmente é rara a denúncia, pois é um familiar denunciando outro, o que é difícil para a vítima”, disse.

Magnane Meneses, 18 anos, ver a violência como uma tentativa de o agressor mostrar superioridade usando a violência. “Vejo como uma atitude banal da pessoa de querer se mostrar superior a outra através de força física ou qualquer meio que venha a forçar essa pessoa a fazer o que ela quer. Como profissional, pretendo orientar a população, fazer palestras e incentivar as pessoas que tem conhecimento de casos existentes, realizar a denúncia e notificar os casos que conheço para que essa vítima volte para o convívio normal, deixando as marcas para traz e o agressor pagando pelo que fez”, comenta.