Casal morto a tiros ao entregar doces para crianças em Campo Maior
2024-10-15 15:41:24O casal Estefanny Layara da Silva Alves e João Pedro Paz da Silva foi morto a tiros, no sábado (12), ao distribuir brinquedos e doces para crianças do bairro Matadouro, em Campo Maior, cidade a 80 km de Teresina. Eles moravam no bairro, tinham dois filhos, e a jovem estava grávida de cinco meses.
A Polícia Civil ainda investiga o caso e informou que não se sabe qual a motivação do assassinato. O g1 preparou uma reportagem com o que se sabe e o que falta saber sobre o crime. Veja abaixo:
Quem eram as vítimas?
As vítimas são o casal Estefanny Layara da Silva Alves e João Pedro Paz da Silva. Conforme o delegado Carlos Júnior, que investiga o caso, eles moravam juntos em uma residência próxima da rua São José e tinham dois filhos, com idades aproximadas de cinco e seis anos. A mulher estava grávida de cinco meses e esperava o terceiro filho do casal.
A Polícia Civil informou que os dois eram suspeitos de tráfico de drogas e estavam sendo investigados. Eles já tinham sido presos suspeitos do crime em 2020. João Pedro já havia sofrido duas tentativas de homicídio anteriormente.
Conforme a Polícia Militar, o local onde moravam também era um ponto de venda de drogas.
Como ocorreu o crime?
Segundo a Polícia Civil, os dois estavam na rua onde moravam distribuindo brinquedos e doces para crianças da comunidade, pelo Dia das Crianças. Dois homens encapuzados chegaram ao local e dispararam vários tiros contra eles e fugiram em seguida.
Ninguém mais foi atingido. João Pedro morreu no local, e Estefanny conseguiu correr, foi socorrida e chegou a ser levada ao Hospital Regional de Campo Maior, mas morreu logo depois de dar entrada na unidade de saúde.
Qual a motivação do crime?
Ainda não se sabe o que motivou o crime, segundo o delegado do caso. O fato de as vítimas terem suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas está sendo investigado.
"Essa foi a terceira tentativa de execução contra ele [João Pedro], conseguiu fugir das duas primeiras. Ele também é suspeito de integrar uma facção criminosa e tem passagens por tráfico", completou o tenente Cunha, da Polícia Militar. Não há registro de tentativas anteriores de assassinato contra Estefanny.
Fonte:G1