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Professores e técnicos do IFPI de Piripiri continuam em greve por tempo indeterminado

Servidores cobram do governo reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas que foram aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

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Servidores públicos de universidades e institutos federais seguem em greve, em diversas partes do país. No IFPI de Piripiri, técnicos administrativos e professores aderiram ao movimento. Além de pautas próprias das categorias, eles também cobram incentivo para os alunos, como bolsas de pesquisa e extensão, além de realização de concurso público para reforço de novos servidores. 

Os servidores cobram reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas que foram aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Segundo os sindicatos, os porcentuais pedidos correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. Em rodadas de negociações anteriores, o Governo ofereceu o reajuste de uma parcela de 9% em duas etapas.

Os docentes pedem uma correção maior, de 22%, que poderia ser desmembrada igualmente em três parcelas de 7,06% para maio de 2024, 2025 e 2026. Já os servidores-técnico administrativos pedem um reajuste de 34%. Os servidores afirmam que vão analisar a oferta do governo em assembleia, que está marcada para os dias 22 e 25 de abril.

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) pede também pela reestruturação e unificação das carreiras dos professores do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), além da progressão de carreira com correspondência de 5% dos steps (diferença entre os estágios na carreira docente) - atualmente, o step está em 4%.