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Professor da UESPI faz estudo sobre a história de Piripiri

O professor piripiriense realiza tese de doutorado sobre a história do município

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O professor Arimatéa Ferreira, piripiriense, porém radicado em Teresina há alguns anos, esteve em Piripiri esta semana. Ele está preparando sua tese de doutorado sobre a cidade e compartilhou um pouco sobre seu trabalho. 

Por que pesquisar sobre Piripiri?

Cresci e comecei minha carreira como professor aqui na cidade. Só me mudei para Teresina em 2006, quando passei em um concurso para ser professor na UESPI. Trabalhei em várias escolas aqui na época: José Narciso, Coopepi, Liceu de Piripiri, Espedito Resende, Judith Santana e até mesmo escolas na zona rural (rede municipal). Por isso, desde o início das minhas pesquisas para o mestrado e agora para o meu doutorado em História (UFPI), Piripiri sempre foi meu foco.

Sobre o que realmente é essa pesquisa?

Essa pesquisa é uma continuação do meu trabalho de mestrado, onde descrevi a chegada da estrada de ferro em Piripiri em 1937 como um dos marcos do desenvolvimento da cidade, que se tornaria o município mais importante da região anos depois. Agora, para a tese de doutorado, estou focando em um período de tempo maior e no aspecto humano da ferrovia. Estou buscando informações das décadas de 1930 a 1960, com ênfase nas pessoas envolvidas na construção da estrada de ferro (quem eram? como chegaram aqui?), nas pessoas que trabalharam na ferrovia e na estação quando ela já estava em funcionamento, e nas pessoas que transitaram pela região, como comerciantes, visitantes e viajantes.

Se alguém tiver algum material ou for parente de alguém que conviveu com a estação ferroviária naquela época, pode ajudar nesta pesquisa?

Os historiadores constroem narrativas com base em suas fontes, que podem ser textos, documentos, cartas, fotografias, jornais ou qualquer elemento que ajude na construção dessas narrativas, incluindo memórias. Portanto, se alguém viveu naquela época ou se seus pais e avós viveram e têm lembranças e histórias para compartilhar, essas são informações valiosas que podem ajudar muito nessa pesquisa. Para facilitar, deixo meus contatos caso alguém de Piripiri queira ajudar. Telefone e WhatsApp: 086 99944 9555; e-mail: arimatea.ferreira@gmail.com. Estou sempre na cidade e esse contato facilitaria uma análise mais próxima de qualquer tipo de fonte."