PUBLICIDADE
 
     

Na fila de espera há 9 meses, criança de Batalha aguarda cirurgia; Hospital Infantil diz estar lotado e pede calma

Mãe relata que a cirurgia é de urgência e pede ajuda para o filho ser atendido. Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, diz estar muito cheio e pediu para que ela tivesse calma.

Imagem

Eleonária Gomes, de 30 anos, moradora do povoado mata da Sussuarana, localizado na zona rural de Batalha é mãe de Jerônimo, uma criança de 2 anos que desde que nasceu vem sofrendo com megacólon congênito.

No dia 28 de janeiro, o médico recomendou e fez o pedido de uma cirurgia de rebaixamento do intestino e de fechamento da colostomia.

Para o Piripiri Repórter, a mãe da criança relatou que já tentou de tudo, mas até agora não conseguiu fazer com que o filho fizesse a cirurgia. A mãe relata que espera há mais de 9 meses por uma vaga, no Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, e que quando entrou em contato com a central do hospital infantil, que alegou “estar muito cheio” e pediu para que ela tivesse calma.

Eleonária, que é dona de casa, diz que a única coisa que a Secretaria de Saúde fornece ao filho é o material de limpeza.

Jerônimo foi diagnosticado com Megacolón congênito, que é a dilatação do intestino grosso, acompanhada de dificuldades para eliminar fezes e gases, causado por lesões nas terminações nervosas do intestino.

“O cirurgião falou para mim que a cirurgia pode ser feita com 6 meses ou 2 anos. Meu filho tem 2 anos que usa bolsa. Já tem nove meses que foi pedida a cirurgia e até agora nada. Descaso grande com uma criança que precisa fazer cirurgia de fechamento da colostomia, e um sofrimento gigante para mim e para ele que estamos a dois anos nessa luta”, relata.

Ystefani Lima – PIRIPIRI REPÓRTER