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Boa Hora: sargento é agredido por partidários de candidato a prefeito

Militar foi agredido ao pedir que militantes abaixassem o volume dos sons automotivos

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A disputa eleitoral no município de Boa Hora, distante 110 km de Teresina, ganha proporções que extrapolam o campo das propostas. Na noite deste domingo, dia 02, o chefe da Polícia Militar do município, sargento Rogério, foi agredido ao pedir que militantes políticos abaixassem o volume do som de alguns carros de campanha.

Segundo o sargento, passavam das 22h quando fora pedir ao grupo, baseado em determinação do Ministério Público, para que abaixasse o volume dos sons automotivos que faziam campanha para o candidato Francieudo (PSD), ligado ao prefeito Antônio Resende (DEM).

Os partidários do candidato não aceitaram à ordem do militar e partiram para agressão física. "Agrediram a mim, com violência e quase arrancaram minha orelha", relata o sargento que, na tentativa de dispersar o grupo, ainda teria efetuado quatro disparos contra o chão.

"Aquele grupo já tem costume de fazer baderna. Acham que são parentes do prefeito e podem tudo", ressalta o sargento.

Rogério fez o exame de corpo de delito e registrou um Boletim de Ocorrência no distritol policial da vizinha cidade de Campo Maior.

O advogado da coligação "É o povo quem quer mudar Boa Hora", Kelson Feitosa, também relata um caso de violência dos partidários do prefeito: "Um grupo invadiu o comitê de campanha [do candidato Zé Resende - PPS], quebraram materiais e ofenderam as pessoas que trabalhavam lá".

Kelson diz que, um dia depois da invasão, ocorrida em 12 de julho, foi protocolado na Comarca de Campo Maior, Tribuna Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), Polícia Militar, OAB e Secretaria Estadual de Segurança, pedido de reforço policial para cidade. Segundo o advogado, apenas um militar faz a segurança dos sete mil habitantes de Boa Hora.

Portalodia/foto:barrasvirtual