Professora acusa Luiz Menezes de fazer campanha difamatória
0000-00-00 00:00:00A presidente do Conselho do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) de Piripiri, professora Eulália Menezes, concedeu entrevista a emissora de rádio local, neste domingo (23), e se pronunciou sobre as declarações do prefeito Luiz Menezes de que as contas da prefeitura teriam sido bloqueadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) porque o Conselho Municipal do Fundo de Desenvolvimento Básico (FUNDEB) não emitiu parecer referente ao mês de janeiro deste ano.
Eulália, que está à frente do órgão pelo triênio 2011-2013, desmentiu o prefeito, afirmando que os balancetes já chegam atrasados na própria Secretaria de Educação do município, o que faz com que as reuniões mensais do Conselho não se realizem a tempo, impossibilitando uma análise detalhada das contas e a emissão do parecer.
“Para que vocês tenham uma ideia, a análise do balancete do mês de dezembro de 2011 foi realizada no dia 2 de abril, junto com os de outubro e novembro. Até aquela data, ainda não havia chegado o do mês de janeiro, que só deram entrada na Secretaria de Educação no dia 3 de Abril”, relata.
A professora disse não ter ideia do motivo dos atrasos. “Talvez não queiram que a gente saiba ao certo e com detalhes o que se passa”, especula Eulália, que acredita estar havendo uma “campanha difamatória” contra o seu nome vinda do prefeito, que busca impedir que “as coisas aconteçam corretamente”.
“Não temos culpa em nada disso. Sou professora do município e, como tal, não posso ter interesse em bloquear estas contas e prejudicar a mim e aos meus colegas”, afirma Eulália, acrescentado que sempre chamou atenção para a possibilidade de um bloqueio das contas do município em função dos atrasos.
A presidente do Conselho do FUNDEB denunciou, ainda, a existência de barreiras no trabalho dos conselheiros e questionou a autonomia do órgão, denunciando, ainda, estar sendo acusada de ser “individualista e político-partidária”.
“Desde quando procurar o correto é ser político-partidária?! Represento uma classe e trabalho junto aos alunos, tenho responsabilidade sobre isso. Não sou responsável por fazer balancetes e nunca quis denegrir a imagem do Executivo”, finaliza.
Israell Rêgo- R2 Comunicação - Assessoria do Dep. Odival Andrade