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Presidente do SINTE rebate Luiz Menezes

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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Piripiri (SINTE), professora Eliana Teles, rebateu, pelo Facebook, as declarações do prefeito Luiz Menezes na imprensa local, o qual afirmou que o bloqueio de contas da prefeitura da cidade pelo Tribunal de Contas do Estado se deve ao fato de o Conselho Municipal do FUNDEB não ter emitido parecer de análise das prestações de contas.

De acordo com Eliana, que é membro do Conselho do FUNDEB, o fato é que a prefeitura não encaminha as prestações de contas para análise quando solicitado pelo Conselho, o que, naturalmente, acarreta na não emissão do parecer por parte do órgão.

“Não se pode analisar o que não se vê. Quem encaminha as prestações de contas para o Conselho é a prefeitura e nós analisamos e damos o parecer. O problema é que a administração municipal não está encaminhando as prestações. Essa é que é verdade”, pontua Eliana, que aproveita para fazer um apelo público ao prefeito através do próprio Facebook: “encaminhe as prestações de contas em tempo hábil, que elas serão analisadas e os pareceres aprovados, prefeito!”.

A professora ainda questiona o prefeito sobre as prestações de contas da merenda escolar, que, segundo ela, desde novembro de 2011 não foram enviadas pela prefeitura ao Conselho de Merenda Escolar, apesar das várias cobranças já feitas ao poder público municipal.

“Vale ressaltar que essa prestação de contas da merenda escolar é relativa a todo o ano de 2011. Do valor total, apenas 30% vieram para análise do conselho, que correspondem à parcela destinada ao uso dos diretores para a compra de parte da merenda, como frutas e verduras. A parte relativa aos outros 70%, destinada ao setor de merenda, nunca foi encaminhada, não sabemos por que”, observa Eliana.

A respeito de uma das declarações de Luiz Menezes afirmando que a oposição em Piripiri faz “terrorismo” político, a presidente do SINTE faz um desabafo, dizendo que “’terrorismo’ é culpar injustamente o Conselho do FUNDEB, pois o Conselho solicita as prestações, mas o executivo não as encaminha”.

Israell Rêgo - R2 Comunicação