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Moradores do Pé do Morro realizam manifestação e denunciam violência. ENTENDA

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Moradores da comunidade Pé do Morro, zona rural de Piripiri, denunciam atos de violência praticados contra um menor identificado pela inicial M., de 17 anos. Segundo os moradores, ele foi falsamente denunciado por furto a agredido em seguida. O suposto denunciante nega a denúncia e também as agressões.



O lavrador Raimundo do Nascimento, pai do menor, diz que um homem (Djalma "Cabeção") chegou em sua casa acompanhado de outros homens, em um carro preto, e disseram que seu filho havia furtado duas galinhas e dois capões. Segundo Raimundo, seu filho não tem passagem pela polícia, que é inocente e que também chegou a ser agredido. "Me deram um tapa no meu peito, botaram a arma em mim, me jogaram dentro de um carro. (...) O meu menino não tem costume de fazer coisa errada. Quero justiça pra quem botou a arma em mim e pro 'Cabeção' mesmo", disse.



O menor M., que nega ter furtado as aves, diz que foi levado para um local próximo a uma pedreira, no mato. "Me pegaram, me derrubaram no chão e começaram a xingar me bater, me dando murro, chute e falando que iam me matar. (...) Era me chutando a atirando no chão", conta.

Revoltados, moradores da comunidade se reuniram no último sábado (15) em frente a casa da suposta vítima e pediram justiça. Eles também foram ao local apontado pelo menor, onde teriam ocorrido as agressões, na tarde de sexta-feira (14).

A OUTRA VERSÃO

O Piripiri Repórter também esteve conversando com Djalma "Cabeção", que mora em Piripiri e sua mãe reside na comunidade. Segundo ele, duas galinhas e dois capões foram furtados da casa dela. Ele nega ter feito a denúncia e também que teriam ocorrido as agressões.



"Lá no interior não se pode mais criar galinha(...). Esse rapaz foi na casa da minha mãe e do meu pai. Cheguei lá e ela tava se tremendo. A gente procurou pra tirar satisfação, foi procurar, mas pra conversar. Ninguém fez acusação com nome de ninguém. Infelizmente isso aí é a droga, a droga que leva às pessoas a cometer crimes, atrás de confusões. O que eu sei é que eles querem dinheiro. Me procuraram depois, pedindo dinheiro para não me expor", conta Djalma "Cabeção".