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Filho de piripiriense está preso por engano na OPERAÇÃO SEGOR da Polícia Civil do Piauí

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A Operação Segor, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí naquinta-feira (09/02) e que resultou na prisão de 16 pessoas em Picos, região do Sertão Sul, e na capital do Piauí, pode ter cometido um equívoco, com a prisão, supostamente por engano, do fotojornalista Joel Marques Cardoso, de família natural de Piripiri.

A ação visava desarticular esquema de tráfico de drogas, roubo de cargas, pistolagem e venda de medicamentos. Na Operação um fato chamou a atenção da população de Picos: a prisão do fotojornalista Joel Marques Cardoso, conhecido na cidade como um homem pacato e que atualmente era coordenador de grupos religiosos, estudante universitário do último período do curso de Jornalismo e que deixou perplexa a grande maioria dos picoenses.

Núbia Cristina Guimarães, esposa do vereador Antonio Afonso (PP) e vizinha de Joel Marques Cardoso há 17 anos, disse não ter duvidas de que houve um equívoco na ação policial. Em entrevista ao site local RiachãoNet, concedida na residência de Joel, ela afirmou que houve um equivoco em decorrência do mesmo ter perdido o celular e não ter dado baixa e nem ter registrado o B.O. e alguém estava usando o aparelho para tratar de coisas erradas.

“Ninguém entende porque ele está preso, é um rapaz bom, de boa procedência, só se relaciona com pessoas boas. É fotógrafo, desde solteiro e tem o sonho de montar o próprio estúdio de fotografia. Ele vive nessa casa há 12 anos, pagando aluguel. Ele não possui bens a cima do seu rendimento. Joel é casado há 20 anos e tem dois filhos, uma adolescente de 17 anos e um jovem de 19”, declarou Núbia Cristina.

Os advogados Agrimar Rodrigues e Daniel Rêgo que estão acompanhando o caso confirmaram o equivoco e esclarecem que as gravações do celular grampeado pela polícia não são de Joel e sim de Maycon uma pessoa que já tem passagem pela polícia e que certamente estava utilizando o telefone de Joel Marques Cardoso que havia perdido o aparelho já há algum tempo.

“Como o aparelho está cadastrado no nome de Joel Marques Cardoso, ao entrar na escuta telefônica, a polícia interpretou que Maycon e Joel era a mesma pessoa, quando na realidade não é, e acabaram cometendo esse grave equivoco”, disse o advogado.

O advogado já solicitou perícia técnica das gravações para provar que foi um grave equivoco cometido, pois Joel e Maycon são pessoas distintas de identidades diferentes e não se trata da mesma pessoa, como pensa polícia. O resultado da perícia deve sair em 03 dias.

Fonte: 180graus.