Segurança do Pirifolia esteve comprometida

A Polícia Militar rejeitou ajuda da prefeitura e PM’s ficaram revoltados

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Ten. Cel. Dário, comandante do 12ºBPM, considerou ilegal estar aceitando a ajuda da prefeitura aos policiais. Cerca de 40 policiais militares chegaram por volta das 14h30min de sexta-feira no 12º BPM-Piripiri para a segurança do Pirifolia, mas as diárias que deveriam ser depositadas pelo estado nas contas dos PM’s antes da vinda deles á cidade não estavam em suas contas. Esse dinheiro seria para a alimentação e outros custos. Porém, no mês de maio deste ano a prefeitura de Piripiri, como vinha fazendo em eventos anteriores, se comprometeu em dar ajuda de custo aos policiais, incluindo alimentação, combustível e hospedagem aos policiais que vem de fora e diárias para os PM’s do batalhão que estivessem em suas folgas, mas se despusessem em estar trabalhando na segurança do evento. Essa ajuda foi negada pelo comando geral da PM. Os 40 policiais ficaram no pátio do quartel revoltados com a decisão do comandante, pois já era 16h20 e ainda não haviam se quer almoçado, estavam apenas com o café da manhã. Segundo eles, se a questão da alimentação não fosse resolvida até às 17h, todos voltariam para Teresina e a segurança do Pirifolia ficava comprometida, pois contaria somente com os cerca de 13 ou 15 policiais de plantão no quartel. Ten. Cel. Dário, comandante do 12ºBPM, considerou ilegal estar aceitando a ajuda da prefeitura aos policiais, sendo que estes já são pagos pelo estado pra o serviço. “Não é legal esse tipo de ajuda. Nós como militares não podemos aceita alguma coisa ilícita. A obrigação é da Polícia Militar. Nesse caso, deveria ser um convênio entre estado e prefeitura”, disse. Ainda segundo o Cel., as diárias serão depositadas na segunda-feira, 11/07, pelo estado, pois estava inviável o depósito antes do evento. “Mas a situação já está resolvida. O comandante geral me autorizou falar com o proprietário de um restaurante e que ele forneça alimentação aos policiais, como almoço, café e janta”, disse.